
quem somos:
â€‹É uma pequena empresa independente, fundada e gerida por uma mulher — a artista Hannah Roddam-Kitt. O projeto começou como o sonho de uma vida: ter o seu passatempo favorito em versão grande. Acabou por se tornar um compromisso com a preservação.
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A Fotoautomat Portugal é meio laboratório de restauro,
meio carta de amor a um meio que está a desaparecer.
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Na Europa de meados do século XX, as cabines fotográficas não eram propriamente divertidas. Serviam para passaportes, papelada e burocracias — especialmente em Portugal, onde durante a ditadura a ideia de “fotografia por diversão” simplesmente não existia.
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Décadas depois, quando a Hannah chegou e começou a sugerir colocar a sua cabine em bares, museus e espaços públicos, ninguém se lembrava delas. Ninguém percebia a magia de que falava — ou sabia das filas em Paris, Amesterdão ou Nova Iorque, cheias de gente à espera de criar memórias que se podem segurar.
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E é isso que torna esta cabine especial — e nova — em Portugal. Não é uma moda retro. É uma estreia.
A nossa missão é simples:
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A partir de Lisboa, a nossa pequena equipa está a criar uma prática de arquivo disfarçada de negócio - a encontrar, restaurar e devolver cabines fotográficas analógicas ao público.
Não é nostalgia o que procuramos; é continuidade; a prova de que o “old school” não morre, só precisa de alguma manutenção e química fresca para continuar a revelar.
CONHECE OS TÉCNICOS

Hannah Roddam-Kitt
Fundadora da Fotoautomat Portugal,
artista multidisciplinar e obcecada por photobooths desde sempre.
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Apaixonou-se por estas máquinas do tempo mecânicas ainda em adolescente, pela mesma razão que adora cinema, design e mail art; porque exigem paciência e presença.
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Como técnica principal do photobooth, a Hannah cuida da sua enorme máquina de 1970 como quem trata de um Citroën SM (tudo mecânica e temperamento, melhor deixado aos verdadeiros crentes!)… com gordura nas unhas, um toque de asneira e aquela fé que só as pessoas teimosas e as máquinas antigas entendem.

Mauro Belem
Técnico de photobooth e fotógrafo de lifestyle.
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Antes do seu primeiro dia de formação na Fotoautomat Portugal, o Mauro nunca tinha entrado num photobooth analógico.
Agora, está a aprender a sua linguagem — a alquimia de química, tempo e resolução de problemas que mantém viva uma máquina com 55 anos.
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Traz um olhar meticuloso e uma calma inabalável ao processo analógico.
Num campo onde a maioria dos mestres antigos já desapareceu, O Mauro é a prova de que o ofício ainda se pode aprender — e que o conhecimento não tem de morrer com a última geração de engenheiros de photobooth.